21 de maio de 2013

O caos das chuvas no Recife

O governo de Pernambuco gasta uma “baba” para criar e sustentar um órgão público denominado de APAC (Agência Pernambucana de Águas e Clima), sob o argumento de que o investimento seria compensado em acúmulo de informações capazes de minimizar os efeitos dos estragos gerados por fenômenos climáticos, embora que, na hora em que as tais informações surgem, ao invés de serem consideradas como ponto de partida para ações paliativas, são simplesmente “engavetadas”, sob o falacioso argumento de que a divulgação dos fatos acarretaria pânico na população. Foi exatamente isso que ocorreu quando às chuvas do dia 17/05 transformaram o Recife em uma “praça de guerra”, causando transtornos e prejuízos para a população. O fato é que apesar da APAC haver alertado, no final da tarde do dia anterior ao “aguaceiro”, ao governo estadual quanto aos riscos das chuvas que cairiam no Recife, na madrugada do dia seguinte, nenhuma atitude preventiva foi tomada, tanto que o prefeito Geraldo Julio, ou por não ter sido avisado, ou por total e absoluta irresponsabilidade, viajou para o Rio de Janeiro, para cumprir uma agenda plenamente adiável, exatamente na manhã em que os recifenses estavam “navegando” pelas ruas da cidade. Eu só queria entender... Foto: Firmino Caetano Junior. Júlio Ferreira Recife/PE

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